Em seu discurso, a ex-ministra ainda comentou que precisou ligar para a então presidenta Dilma Rousseff, para alerta-la sobre as pressões que sofria
Em discurso feito em plenário na tarde desta terça, a senadora e ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu (PMDB-TO) afirmou que dois deputados do seu partido a pressionaram, na época em que foi ministra, para que o superintendente da pasta no Paraná, Daniel Gonçalves Filho, se mantivesse no cargo. Daniel é apontado como líder da organização criminosa investigada pela Operação Carne Fraca.
De acordo com o portal Uol, Kátia Abreu não mencionou, no discurso, o nome do então deputado, hoje ministro da justiça, Osmar Serraglio. Em sua conta no Twitter, porém, a senadora compartilhou uma matéria que apontava Serraglio como protetor fiscal da Carne Fraca e comentou: "infelizmente esta matéria está correta".
Em seu discurso, a ex-ministra ainda comentou que precisou ligar para a então presidenta Dilma Rousseff, para alerta-la sobre as pressões que sofria. “Dois deputados do meu partido insistiram para que a lei não fosse cumprida ao ponto de eu ter que ligar para a presidente Dilma e lhe dizer a minha decisão de demitir e com que consequências políticas eu ia arcar", disse. De acordo com Kátia Abreu, Dilma defendeu as demissões.
Por: Diario de Pernambuco
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